Sala de Recursos do CELF
Sala de recursos é a implementação de serviços de apoio pedagógico especializado e tem por objetivo melhorar a qualidade na oferta da educação especial da rede estadual, mediante uma reorganização que favoreça a adoção de “novas metodologias”, nas classes especiais.
Início do Trabalho!
A sala de recursos do Colégio Estadual Leopoldo Fróes foi inaugurada efetivamente em março de 2011, e desde o início teve o apoio da Direção pela conquista do espaço, e do NAPES ( Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado) que constantemente orienta e promove capacitações para os professores. A escola conta também com a parceria da UFF que desenvolve o Projeto de Extensão e Pesquisa desde 2009, tendo como objetivos analisar o impacto de ações psicopedagógicas em alunos com necessidades educacionais especiais no contexto da política de inclusão e desenvolver, a partir de uma perspectiva sócio-histórica, ações psicodiagnósticas, psicossociais e psicopedagógicas visando o desenvolvimento integral desses alunos. A atuação desses profissionais muito colaborou no diagnóstico dos alunos com necessidades educacionais especiais e na implementação da sala de recursos.
O local foi organizado cuidadosamente, de forma a se tornar o mais adequado e agradável possível. Os equipamentos foram devidamente selecionados e outros materiais didáticos estão sendo confeccionados pela própria professora da sala de recursos.
A partir daí, iniciou-se o trabalho de sondagem dos alunos elegíveis para o espaço. Essa avaliação prévia teve como objetivo principal, adquirir maior conhecimento das deficiências e verificar os níveis de desenvolvimento de cada um. Para isto, foram utilizados recursos como: conversa informal, jogos diversos, revistas e histórias em quadrinhos, bem como atividades de registro (desenho e escrita espontânea). Sendo assim, foram verificados, nesse primeiro encontro, alguns aspectos como: tempo de concentração, hábitos e atitudes, socialização, nível de aprendizagem, interesses e habilidades. Além disso, foram acrescentadas informações colhidas durante o encontro com os pais.
Tendo esse conhecimento, ficou acertado que, alguns alunos poderiam ser agrupados, outros seriam atendidos individualmente. Atualmente, o trabalho na sala de recursos do colégio é realizado no contraturno, duas vezes por semana para cada grupo, pelo período de no máximo 2 horas.
Este espaço torna-se uma ferramenta importante da proposta de inclusão do Colégio Estadual Leopoldo Fróes e tem como objetivo, oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvimento das competências e habilidades próprias. Vale ressaltar que, o papel do AEE (Atendimento Educacional Especializado) não é de oferecer reforço escolar e sim, propor objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais. Para isto a professora da sala de recursos procura manter contato com os professores das classes comuns no sentido de colaborar e definir estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações que promovam a inclusão.
Levando-se em consideração a faixa etária desses alunos que freqüentam a sala de recursos, basicamente de adolescentes, vimos a necessidade de desenvolver um plano que envolva a preparação para a vida, enfatizando conceitos e questões do cotidiano.
Estratégias funcionais serão levadas em consideração pois reconhecemos que o jovem com deficiência, como qualquer outro jovem, deve ser visto como ser ativo, capaz de cuidar das suas necessidades pessoais e colaborar nas atividades da casa e na comunidade.
Enfim, o trabalho na sala de recursos do Colégio Estadual Leopoldo Fróes busca desenvolver diferentes possibilidades dos seus alunos, tendo como pressuposto que a aprendizagem deve ser significativa, ou seja, que o aprender e o fazer devem estar intimamente ligados.
Germana Laura Monteiro de Sá Palmeira
( Professora da sala de recursos)
O local foi organizado cuidadosamente, de forma a se tornar o mais adequado e agradável possível. Os equipamentos foram devidamente selecionados e outros materiais didáticos estão sendo confeccionados pela própria professora da sala de recursos.
A partir daí, iniciou-se o trabalho de sondagem dos alunos elegíveis para o espaço. Essa avaliação prévia teve como objetivo principal, adquirir maior conhecimento das deficiências e verificar os níveis de desenvolvimento de cada um. Para isto, foram utilizados recursos como: conversa informal, jogos diversos, revistas e histórias em quadrinhos, bem como atividades de registro (desenho e escrita espontânea). Sendo assim, foram verificados, nesse primeiro encontro, alguns aspectos como: tempo de concentração, hábitos e atitudes, socialização, nível de aprendizagem, interesses e habilidades. Além disso, foram acrescentadas informações colhidas durante o encontro com os pais.
Tendo esse conhecimento, ficou acertado que, alguns alunos poderiam ser agrupados, outros seriam atendidos individualmente. Atualmente, o trabalho na sala de recursos do colégio é realizado no contraturno, duas vezes por semana para cada grupo, pelo período de no máximo 2 horas.
Este espaço torna-se uma ferramenta importante da proposta de inclusão do Colégio Estadual Leopoldo Fróes e tem como objetivo, oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvimento das competências e habilidades próprias. Vale ressaltar que, o papel do AEE (Atendimento Educacional Especializado) não é de oferecer reforço escolar e sim, propor objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais. Para isto a professora da sala de recursos procura manter contato com os professores das classes comuns no sentido de colaborar e definir estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações que promovam a inclusão.
Levando-se em consideração a faixa etária desses alunos que freqüentam a sala de recursos, basicamente de adolescentes, vimos a necessidade de desenvolver um plano que envolva a preparação para a vida, enfatizando conceitos e questões do cotidiano.
Estratégias funcionais serão levadas em consideração pois reconhecemos que o jovem com deficiência, como qualquer outro jovem, deve ser visto como ser ativo, capaz de cuidar das suas necessidades pessoais e colaborar nas atividades da casa e na comunidade.
Enfim, o trabalho na sala de recursos do Colégio Estadual Leopoldo Fróes busca desenvolver diferentes possibilidades dos seus alunos, tendo como pressuposto que a aprendizagem deve ser significativa, ou seja, que o aprender e o fazer devem estar intimamente ligados.
Germana Laura Monteiro de Sá Palmeira
( Professora da sala de recursos)
Trabalhando a Identidade (Profª Germana Laura Palmeira)
Mural com as pinturas (auto-retrato), e pesquisa feitas pelos alunos atendidos na sala de recursos.
Na ocasião os alunos observaram o documento: CERTIDÃO DE NASCIMENTO, analisaram e reescreveram os seus dados. Integrando a arte com o saber, finalizaram o trabalho pintando o autoretrato.
Estudando matemática com culinária.
Detalhe do cartaz feito pelos alunos da sala de recursos.
Nesta atividade os alunos estudaram receitas de doces e suas propriedades nutricionais. Dessa forma a professora pode trabalhar conteúdos relevantes ao desenvolvimento desses alunos como: operações matemáticas, proporção, noções de higiene e nutrição.